Malas, karmas e vinganças
Tô furiosa. Muito furiosa, com raiva mesmo. Culpa de um coquetel explosivo: hormônios + vizinhos malas. Ai, cansa ser política, trocar sorriso enquanto pega a correspondência. Quer saber? Eu sou muito má e não quero ser amiga dos vizinhos. Quando quiserem xícara de açúcar, vão pedir para o bispo porque eu nem sequer atendo a porta. A Dr. A. fala: "Solta essa raiva que mora em você!" (tá, ela não fala nada disso. É parecido, tipo: "Vamos avaliar o que incomoda você." Dá na mesma, não acha?) Mas, como a vingança é igual a um sushi que se come frio, estou aqui tamborilando os dedinhos na mesa, pensando, pensando... O que mais irrita a criatura mais mala deste edifício? O que eu posso fazer para tornar o dia dele um pouco pior do que todos os outros dias? E aí me vem na cabeça aquela idéia do karma e me dou conta de que tudo volta para a gente, mais cedo ou mais tarde. O jeito é respirar fundo algumas vezes, lembrar que a criatura do mal não faz parte da sua vida e a existência de malas é algo que você não controla. E acredite, se tem algo que irrita os chatos é você ser educado e polido. Então responda as perguntas deles. Com detalhes. E detalhe os detalhes. E explique os detalhes. E depois reforce o que você falou. E acrescente um P.S. no final, dando mais detalhes ainda. Da próxima vez ele vai pensar duas vezes antes de querer explicações sobre a morte da bezerra. Acredite.
1 Comments:
Noooossa adorei o desabafo! acho que preciso fazer terapia.E, o melhor foi a solução para se livrar dos "malas" que atormentam nossa vida.Na reunião de hoje vou tentar ser polida e educada com alguns exemplares da espécie!
Carla
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